O Inferno é uma coisa que não existe, o Inferno é um estado de Ser. O Céu é igualmente um estado de Ser. Ambos podem ser sentidos e vividos nesta vida, e a qualquer momento, basta que a pessoa em si decida o que quer sentir e Ser.
"(...) O Inferno é coisa que não existe. O Inferno é um estado de ser. É a experiência da separação de Deus, o imaginarem que estão separados do vosso próprio eu e não conseguem reunir-se a ele. O Inferno é a procura eterna do Eu.
Aquilo a que chamaram Céu também é um estado de ser. É a experiência da Unidade, o êxtase da reunificação com Tudo O Que É. É o conhecimento do verdadeiro Eu.
Não há exigências em relação ao Céu. Porque o Céu não é um lugar para onde vocês vão, é um lugar onde vocês estão, sempre. Mas podem estar no Céu (a Unidade com Tudo) e não o saberem. Na realidade, é o que se passa com a maioria.
Isto pode-se mudar, mas não por algo que estejam a fazer. Só pode ser mudado por aquilo que estiverem a Ser.
É isso que significa "Não há nada que tenham de fazer". Não há nada para fazer senão Ser. E não há mais nada para Ser senão Um.
O mais espantoso é que, quando estão em Unidade com todas as coisas, acabam por fazer todas as coisas que pensavam "ter de fazer" para receber a recompensa pela qual pensavam terem de se esforçar tanto. Torna-se a vossa disposição natural fazer só aos outros e pelos outros as coisas que fariam por vós e para vós próprios. E não fariam aos outros o que não quereriam que vos fizessem. Quando estão em Unidade, estão a realizar - ou seja, a tornar real - a ideia de que não há "outro". (...)"
Livro: Comunhão com Deus
De Neale Donald Walsh