18.1.10

Aprender a ver e a amar.

"Aprendemos a amar verdadeiramente não quando encontramos uma pessoa perfeita, mas quando aprendemos a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita" 

San Kenn

15.1.10

A VIDA E AS DIFERENTES REALIDADES EXISTENTES.



... A VIDA E AS DIFERENTES REALIDADES EXISTENTES ...

Pensamento e Sentimento - A criação de realidades pessoais
e como isso molda e afecta o nosso mundo interior e exterior


 

"Para se ser verdadeiramente livre e feliz, vai para além da mente, das aparências e da ilusão, procura e abre as portas para o teu coração e alma, para a tua verdadeira natureza, para o teu Eu divino e para a sua sabedoria interior... então sim, encontrarás a verdadeira liberdade, paz e felicidade"
P. Daniel



* * *

Introdução:

Como vemos e lidamos com a vida? Como vemos e lidamos com os outros? Como podemos transformar sofrimento em alegria? Que tipo de pessoa queremos ser e para onde pretendemos ir? Como construímos as nossas realidades com base no que vemos, pensamos, imaginamos e sentimos?

Normalmente, através de aparências, pré-conceitos entre outros dados congeminados e pré-criados mentalmente, as pessoas têm uma forte tendência de na sua mente imaginar que a “realidade” que elas próprias criam sobre um determinado evento, pessoa, ou de si mesmas, será a verdadeira realidade, consciente ou inconscientemente eclipsando outro tipo de perspectivas e realidades (que possam realmente, ser mais reais), tomando dessa forma a sua como uma realidade única e uma verdade absoluta.

Mas…

… será que essa realidade é realmente, real?
… será que sabemos realmente observar imparcialmente os acontecimentos?
… será que o que pensamos, é factual?
… será que o que sentimos e fazemos, é benéfico para nós e para os outros?

Teremos a ousadia, a força e coragem de questionar e desafiar os limites auto-impostos, ver e ser para além das ilusões internas e externas?

Não teremos mais a aprender, a evoluir, a poder ajudar os outros e a sentir paz, alegria e amor, se procurássemos descobrir, pensar, ver, sentir e ir mais além das aparências? E como o poderemos fazer?

É disso que trata o seguinte texto, sendo um excerto retirado de um livro e que é extremamente importante, pois ajuda a criar uma nova e mais positiva perspectiva e consciência da nossa relação para com a vida, para com as nossas próprias emoções e pensamentos, para com os acontecimentos à nossa volta e para com os relacionamentos que temos uns com os outros.


“A única constante do Universo é a mudança”
"Nada se perde, tudo se transforma"





"Preenche cada pensamento com determinação, cada passo com coragem, cada palavra com amor e cada acção com sabedoria."
Autor desconhecido




* * *


COMO CRIAMOS AS REALIDADES E COMO AS PODEMOS MUDAR?
… PARTE 1 …



- MUDAR O PADRÃO DE PENSAMENTOS:


O pensamento é uma ideia que você está a inventar. A mudança que está a ocorrer na sua vida não é algo que esteja a inventar, mas o seu pensamento acerca dela é. O pensamento, muitas vezes, não têm qualquer relação com a Realidade Fundamental, habitualmente não tem qualquer relação com a Realidade Observada, ainda que tenha muitas vezes uma relação com a Realidade Distorcida. De facto, cria-a frequentemente. (…)

Ora, acabei de apresentar uma ideia completamente nova. (…) Acabei de me referir a três “realidades” diferentes…




Realidade Fundamental

Realidade Observada

Realidade Distorcida



Acabei por lhe chamar a Realidade Trina e Una – três versões da realidade que existem ao mesmo tempo.

Há a Realidade Fundamental (o que é “assim” acerca do que se está a passar, o que é “assim” acerca do porquê de se estar a passar, e o que é “assim” a respeito de si), há a Realidade Observada (o que é prontamente visível aos seus olhos), e há a Realidade Distorcida (o que você imagina que se está a passar).

Qual destas realidades experiencia em qualquer dado momento depende de si. Depende do que a sua mente engendra antes de formar um pensamento.

(…)


"Amar-se a si proprio e ter pensamentos alegres e joviais é o caminho mais rapido para criar uma vida fantastica"
Louise Hay



- MUDAR A ESCOLHA DE VERDADES:




(…) Eu disse anteriormente que os acontecimentos da sua vida são criados por condições e ocorrências exteriores a si, mas essa realidade é criada por condições e ocorrências dentro de si, na sua mente. É ai, disse eu, que os acontecimentos são transformados em dados, que são transformados em verdades, que são transformados em pensamentos, que são transformados em emoções, que são transformados em experiências, que formam a sua realidade.

Deixe-me agora pôr esses elementos em linha recta, com sinais de mais e de igual colocados estrategicamente entre os mesmos, para que você tenha uma maneira de o visualizar. Isto permite-nos concentrarmo-nos no processo de criação de realidade um pouco mais acentuadamente.

Tal como o observo, o processo funciona da seguinte maneira:

Acontecimento + dados + verdade + pensamento + emoção = experiência = realidade

Chamo-lhe a linha da causalidade, e voltarei a trazê-la á nossa discussão. Esse é o percurso traçado pela mente no seu próprio caminho para produzir a nossa realidade.

Repare que nesta linha, a Emoção figura antes da experiência, e origina-a. Do mesmo modo, o Pensamento vem antes da Emoção e é ele que a dá à luz. A verdade vem antes do Pensamento, e dá luz ao mesmo. Mais tarde chegaremos à parte dos dados.

O que a linha não mostra é que há três espécies de realidade. É mais do que um bocadinho importante saber isto, porque é a existência desses três tipos de realidade que conduz à possibilidade de uma Realidade Trina e Una. Por outras palavras, se houvesse só uma espécie de verdade, não haveria senão uma única realidade.

As três espécies de verdade são:


a)  A VERDADE REAL   (a que provém da nossa alma / do amor incondicional)

b)  A VERDADE APARENTE   (aquela que é observada)

c)  A VERDADE IMAGINADA   (aquela que é distorcida)


Daqui a pouco hei-de explicar tudo isto, e penso que vai achá-lo fascinante. São aquilo que chamei a Mecânica da Mente. Por agora, saiba que é tão simples como o A-B-C. Cada passo a partir de “A” afasta-o mais da paz.

Se a paz é o que procura durante esse momento de mudança e tumulto na sua vida, se a paz é aquilo por que mais anseia, vai querer ascender da Verdade Imaginada à Verdade Aparente à Verdade Real, para que possa transferir a sua base da Realidade Distorcida para a Realidade Observada para a Realidade Fundamental.

É com isto que tem a ver a transformação pessoal e global. Foi isto que fez todo o Ser Humano a quem honrámos com o nome de Mestre. E é isto que você pode fazer aqui mesmo, neste preciso momento, neste dia.

Na sua vida tudo mudou? Então mude tudo. Comece a reordenar o seu raciocínio acerca da “realidade”. A realidade não é estática, é fluida.

(Bem, não é exactamente assim. É estática, mas a nossa experiência dela muda. E é disso, evidentemente, que trata este livro. A exploração aqui é sobre como mudar a sua experiência da Mudança em Si. Ou, dito de outra maneira, como mudar a sua experiência da realidade – uma vez que a Mudança é a realidade constante.)

Devo dizer-lhe que me senti como se tivesse sido despertado de um sono profundo quando “atingi” pela primeira vez que existem três níveis de realidade, e que podemos experienciar as coisas que estão a acontecer nas nossas vidas ao nível da Distorção, ao nível da Observação ou ao nível da Verdade Fundamental. Levei muito tempo a entendê-lo. Levei muito tempo a reparar no que lhe estou a contar aqui tão naturalmente.

Não quero que lhe leve tanto tempo como me levou a mim. Quero que consiga alcançar isto agora. Primeiro como conceito intelectual, depois como ferramenta funcional. Você precisa desta ferramenta agora, não daqui a dez meses, nem daqui a dez semanas. Nem sequer daqui a dez dias. Precisa de ter esta ferramenta nas mãos agora, porque é agora que você atravessa mudanças incríveis.

Se alguém me tivesse dito estas coisas no momento em que eu estava a passar por estas grandes mudanças… que diferença teria feito. Portanto, aqui vai. Deixe-me dizer-lhe tudo o que descobri a este respeito.

Cada uma destas “realidades” de que acabei de falar é consideravelmente diferente das outras – não um pouco diferente, consideravelmente diferente -, e as diferenças entre elas emergem em três qualidades de verdade a que me referi anteriormente.

Uma das maiores surpresas da minha vida foi saber que a verdade absoluta é coisa que não existe. Isto devia estar num cartaz em qualquer lado. Bolas, em todo o lado. Em todas as estradas e auto-estradas devia haver uma placa enorme:

A VERDADE ABSOLUTA É COISA QUE NÃO EXISTE

Já alguma vez deu por si a perguntar a alguém, “você está mesmo a comprar (acreditar) isso?”. Bem é disso que se trata. Trata-se daquilo que você “compra” todos os dias.

Quando for ao Supermercado da Vida, vai encontrar a Verdade Embalada em três variedades. Pode comprar a Verdade Real, pode comprar a Verdade Aparente ou pode comprar a Verdade Imaginada.

Pois neste preciso momento vamos fingir que a Verdade Real não está na prateleira. Não quero discutir a realidade das coisas, por enquanto. Só quero olhar para a Verdade Aparente (o que observamos) e para a Verdade Imaginada (o que distorcemos). Só quando as vemos claramente podemos compreender a Verdade Real.

A Verdade Aparente baseia-se no que você observou estar a acontecer no passado, quando viu algo semelhante ao que está à sua frente neste preciso momento. É o que você pensa que é assim, aparentemente, com base na sua história, sobre o acontecimento físico que está a decorrer no momento presente.

A sua relação terminou. Ou você foi dispensado do emprego. Ou perdeu a casa. Ou alguém intimo faleceu. Ou ficou com o ninho vazio, e os seus filhos já não estão em casa depois de serem uma parte enorme da sua vida durante vinte anos. Ou seja o que for.

Isto é o que se passa neste preciso momento no seu mundo físico. Foi o que aconteceu. Você sabe que aconteceu porque é a sua observação directa. Se ficar na sua Verdade Aparente, ficará bem, porque a sua Verdade Aparente dar-lhe-á todos os factos de uma experiência semelhante que teve no passado. Mas ficará aí? Quer dizer, nos seus pensamentos, ficará aí? Ou irá correr para a Verdade Imaginada? E, se adoptar a sua Verdade Imaginada em vez da Verdade Aparente, terá as ferramentas para poder voltar à Verdade Aparente?

(…)



- SÓ HÁ UMA EMOÇÃO:


Então, aqui está você no momento presente, a enfrentar as mudanças com que está a lidar neste preciso momento, e não há dúvida de que está a ter alguma emoção à volta disso. Emoção forte, talvez. Emoção com que pode estar a ter dificuldade em lidar.

É essa emoção que está a gerar a sua experiência Aqui-e-agora. É esta experiência que você chama a sua realidade.

Porque está a ter toda esta emoção? Porque está tão zangado, ou tão assustado ou tão triste? Principalmente porque você, como a maioria das pessoas, não parte da sua Verdade Aparente quando forma os pensamentos acerca de um acontecimento do dia presente. Se o fizesse, as coisas seriam mais fáceis. Mas a maioria das pessoas parte da Verdade Imaginada sobre o que está a acontecer no momento presente. É nisso que muitos de nós acreditamos.

Um leão aparece não se sabe de onde e ruge. Você experiencia ficar petrificado – porque imagina que está em perigo de ser atacado. Uma estrada de montanha faz uma curva e você dá por si a conduzir na berma exterior, com um precipício de mil metros do lado de fora da janela. Experiencia ficar aterrado – porque imagina que com um movimento errado pode morrer. Uma plateia aguarda a sua entrada para um discurso importante. Experiencia ficar paralisado – porque imagina que tem uma boa hipótese de ir lá e desiludir toda a gente enquanto faz figura de parvo. Um cônjuge sai de casa abruptamente. Ou você é dispensado do seu emprego. Ou perde a sua casa. Experiencia ficar atordoado, encolerizado, mortificado. E, mais cedo ou mais tarde… com medo.

Tudo isto assenta na sua Verdade Imaginada, que é isto ser “mau”, que você vai ser “infeliz”, que há muita “luta” por vir, ou o que quer que seja.

É claro que não faz mal sentir esse medo. Tendo em conta a mudança que está a atravessar, é melhor esperar. Não tem nada de que se envergonhar. É muito normal. Foi assim que fomos educados. Disseram-nos que o medo existe, que o medo é real.

A Verdade Real é que o medo é coisa que não existe. De facto, não existe nenhuma emoção senão uma. Todas as outras expressões são reembalagens. Há só uma emoção, uma energia no universo: a energia, a emoção a que chamamos Amor. Quando se sabe isto, tudo muda.



"Viva de tal modo que o amor incondicional esteja presente em cada acção."
P. Daniel



Ora, tudo isto lhe pode parecer um pouco “irreal” ou “new-ageiano”, mas quando souber porque é que não existe nada senão o Amor, tudo se tornará claro e a sua vida parecerá – posso usar esta palavra? – curada. Lembre-se que a experiência é originada pela emoção, portanto, compreender que tudo é uma demonstração da emoção chamada Amor, pode alterar toda a sua experiência da vida.

Mas como pode a mudança ser uma demonstração de Amor? Não acabámos de dizer, não temos dito já desde há algum tempo, que o medo é a emoção mais sentida pelas pessoas em relação à mudança – mesmo a mudança para melhor? Estarei eu a sugerir seriamente que o medo não existe?

Estou sim. É precisamente isso que estou a dizer. Porque (e eis uma revelação maravilhosa)… o medo é uma demonstração de Amor.

Se não se amasse a si próprio, não temeria por si próprio, não teria medo de nada, porque não se importaria com o que lhe poderia acontecer. Nem lhe interessaria se sobrevivia. O “instinto de sobrevivência” é a maneira de a natureza expressar o amor.

Se não amasse outra pessoa, não temeria por outra pessoa nem teria medo do que pudesse acontecer a essa pessoa, porque não se importaria com o que pudesse acontecer.

É simples, não é? E assim vemos com uma lógica impecável que Medo e Amor são a mesma coisa, expressas diferentemente. De igual modo, todas as outras emoções são amor sob outra forma. Há apenas uma emoção. Essa emoção é Amor, expresso de mil maneiras diferentes. É a Verdade Real. Quando falarmos mais acerca dessa Verdade Real, um pouco mais tarde, todo este conceito se conjugará mais plenamente. Verá, então, um salto quântico na sua capacidade de lidar tranquilamente com a mudança.

Mas por agora façamos como sugeri. Vejamos duas das Três Variedades da Verdade: Verdade Aparente e Verdade Imaginada. É importante que o façamos, porque esta é a chave para tudo.

Assim, como eu estava a dizer…

A maior parte das pessoas vive na Verdade Imaginada quando as coisas mudam, por terem ficado presas a ela pelo seu passado. Esta Verdade Imaginada gera um pensamento, do qual surge uma emoção, que produz uma experiência – que lhes parece ser a realidade. Ao que se constata, é uma Realidade Distorcida.

Isto faz-nos regressar ao lugar onde você pode estar neste preciso momento.

Devido ao que acaba de lhe acontecer – esta mudança enorme que lhe caiu em cima que não é algo que tivesse escolhido, que é qualquer coisa que surgiu não se sabe de onde, que surgiu do nada – você está encolerizado, ou triste, ou frustrado, ou desapontado, ou desiludido, ou “todas estas coisas”… tudo porque tem medo. E tem medo… porque está enamorado. Está enamorado de si próprio (apesar de não pensar que está) e está enamorado da vida (apesar de dizer que a odeia neste preciso momento).

Tem receio de trocar um passado que conhecia por um futuro que não conhece. Tem medo do que possa acontecer. Tem medo de como possam ser as coisas. Tem medo de nunca voltar a encontrar este tipo de situação (este tipo de emprego, este tipo de pessoa, este tipo de casa); que possa nunca voltar a ter este tipo de experiência.

Bem, você pode nunca voltar a encontrar este tipo de situação – mas pode muito bem voltar a ter este tipo de experiência. (Por exemplo, pode nunca mais voltar a ter o mesmo par, mas pode muito bem ter a mesma experiência – a experiência da alegria e felicidade – com outro par. Tudo depende daquilo em que acreditar: A sua Verdade Imaginada ou a sua Verdade Aparente.)

Lembre-se que a experiência da felicidade não tem nada a ver com uma determinada situação. Isto é difícil de aceitar, porque temos a certeza absoluta que tem. No entanto não há nenhuma ligação entre os acontecimentos exteriores e experiências interiores, excepto na sua cabeça.

A sua capacidade de conhecer a alegria não está ligada àquela pessoa ou àquele local de emprego, por exemplo. Você só pensa que está. A verdade Aparente e a Verdade Imaginada não são idênticas. Jamais.

Jamais.

Os acontecimentos não têm significados. Os acontecimentos são acontecimentos, e os significados são pensamentos. Nada tem qualquer significado excepto o significado que você lhe dá. E o significado que dá às coisas não deriva de nenhum evento, circunstância, condição ou situação exterior a si. A Atribuição de Significado é inteiramente um processo interior.

Interiormente.

(…)



- O EGO, O FUNCIONAMENTO DA MENTE, AS CONSEQUÊNCIAS E EFEITOS SECUNDÁRIOS:


Aquilo que temos estado aqui a falar é da tecnologia do pensamento – ou aquilo que chamo a Mecânica da Mente. E esta exploração é mais do eu e você deambularmos pela Alameda da Filosofia. Quando compreender profundamente como funciona a sua mente, compreenderá como fazê-la funcionar para si.

Isso é algo que a sua mente não quer fazer. Ou, mais exactamente, é algo que o seu Ego não quer que faça. O seu ego é a parte da mente que pensa que você é a sua mente. E sabe que, assim que perceber como funciona a mente, será muito claro para si que você não é a sua mente – e com esse conhecimento virá a desmontagem gradual do ego na presente forma.

Por o ego saber disto, esforçar-se-á duplamente para conseguir que você tire tudo isto da ideia. (…) Portanto, observe o seu ego a funcionar aqui. Observe o seu ego a influenciá-lo para pousar este livro, a pôr de parte toda esta linha de averiguação. Se tiver sucesso, não era a primeira vez que o seu próprio ego era o seu maior inimigo. (…)

Agora deixe-me explicar o que o ego é e o que não é. O ego é a parte da sua mente que o diferencia a “si” de “tudo o resto”. Como tal, é uma parte vital da tecnologia do pensamento. É a parte que consegue conceber não só um pensamento como o pensador do pensamento.

O ego é, por isso, um dos seus maiores dons, porque lhe permite experienciar-se a “si”, como você, e não como toda a gente e tudo o resto. A Verdade Real é que você é toda a gente e tudo o resto… mas a Parte do Todo que chama a si própria “você” tem de ser capaz de se experienciar separadamente, ou não conseguirá fazer aquilo para o qual se tornou físico; não consegue experienciar o que veio experienciar. Portanto, individualize-se – o ego é o instrumento com que o faz.

O ego sabe Quem Você É Realmente é maior do que a parte da consciência de si próprio, que apenas reside na sua mente. Nisto, o ego é um grande dom, um dispositivo maravilhoso, um instrumento incrível. No entanto, o seu ego pode enlouquecer e, quando o faz, é como um daqueles computadores descontrolados das histórias de ficção científica que repentinamente pensa que ELE é o seu dono, em vez de ser você o proprietário dele.

Quando o seu ego enlouquece, continua não só o trabalho de o separar de Tudo o Resto, como o separa do seu Eu. Fá-lo pensar que você é ELE, e não que ELE é uma parte de si. O seu ego confundiu assim a sua tarefa, imaginando que o deve proteger de conhecer o seu próprio Eu.

Assim, quando o seu ego tenta fazer com que se sinta entediado ou que esta narrativa não avança suficientemente depressa, esse é o sinal para o tirar da ideia.

Tem de “perder a cabeça” (sair da mente) para perceber a Mecânica da Mente e o Sistema da Alma. Portanto, afaste-se dos seus pensamentos nesse momento e continue a ler. Ouvirá as súplicas incessantes do seu ego para abandonar tudo isto, mas não lhe preste atenção.

Ora, eu já disse aqui que a experiência não é uma coisa externa, a experiência é uma coisa interna. É por isso que pessoas diferentes podem ter uma experiência diferente do mesmo acontecimento. A experiência de toda a gente só é a mesma quando as pessoas não têm tempo para pensar. (…) São levadas a reagir em vez de corresponder (agir) – como quando as pessoas entram em pânico. O pânico de massas é virtualmente impossível de ser gerado quando as pessoas se mantêm calmas, param e pensam.

(…)

Claro que de pouco lhe servirá “parar e pensar”, se os seus pensamentos se basearem na Verdade Imaginária. Nesse caso, as suas respostas não serão muito mais elevadas do que reacções básicas. (…)

Por tudo isto, o truque é elevar a sua consciência do nível mais baixo para o nível mais alto, independentemente do que se passa à sua volta. Lembre-se que as reacções são instintivas, as respostas são ponderadas. Ou seja, pensamentos empurrados para fora.

No entanto, os seus pensamentos não têm configuração, forma ou substância. São como réstias de fumo. Nem sequer isso. São menos do que fumo. São simplesmente ideias que você tem. Mas, como se lida com isso…?

O que é curioso acerca das ideias é que nem sequer têm de ser verdadeiras para parecerem reais. No que toca a um pensamento, a sua mente não sabe a diferença entre o que é real e o que é imaginário, entre o está a acontecer “agora” e o que estava a acontecer “então”, entre o que é factualmente “verdadeiro” e o que é obviamente “falso”. (…)

É o que a sua mente faz com a informação, e não a informação em si, que produz a sua reacção. O acontecimento e a sua realidade acerca dele não são o mesmo.

A sua mente é realmente um mecanismo. É como um computador. O seu portátil não se “importa” com as coisas, responde apenas à inserção de dados – e ao que foi nele inserido previamente. Há um acrónimo famoso utilizado pelos técnicos informáticos: GIGO. Significa “Garbage In, Garbage Out”, ou seja, entra lixo, sai lixo.

A sua mente opera da mesma maneira. Reage automaticamente ao que você lhe fornece – e se o que lhe fornece são dados defeituosos (ou seja, não baseados na Realidade Observada ou na Realidade Fundamental), a sua mente chegará a conclusões erróneas.

Se você basear a sua resposta nestas conclusões, pode estar a preparar-se para uma viagem ao inferno emocional (…). Pode dar por si enredado em pensamentos que nada têm a ver com o que é verdade. E nem sequer terá importância para si, porque não saberá que os seus pensamentos não são verdadeiros.

Até saber.

(…)


"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior."
Dalai Lama



Acabei de dizer que, se o que você insere na sua mente são dados defeituosos (ou seja, não baseados na Realidade Observada ou na Realidade Fundamental), a sua mente chegará a conclusões erróneas. O inverso também é verdadeiro. Se o que fornece à sua mente são dados exactos (ou seja, baseados na Realidade Observada ou na Realidade Fundamental), a sua mente chegará a conclusões exactas. Isso eliminará da sua vida todo o tipo de tristeza e angústia, agitação e sofrimento, cólera e medo. (…)

Os seus pensamentos criam as suas emoções. Isso já estabelecemos definitivamente. Isso significa que você está a criar as suas emoções. Esta é uma informação muito importante. Não é demais repeti-lo.

A maior parte das pessoas não pensa que criar as suas emoções, pensa que as tem, apenas. Como flocos de neve ou pingos de chuva, caem do céu. As pessoas dizem muitas vezes que foram inundadas pela emoção.

Na verdade, as emoções são escolhidas. A mente decide sentir de uma certa maneira. As emoções são um Acto de Vontade.

Uau, isso é difícil. Essa é difícil. É muito difícil que as pessoas o aceitem. Você aceita-o e, subitamente, é responsável por tudo; pela maneira como se sente, pela maneira como age com os outros em resultado do que sente… portanto, quando as pessoas ouvem isto, procuram uma “saída”.

“Tem de haver alguma maneira na qual eu não seja responsável pelo que estou a sentir. Ou seja, consigo ver que sou responsável pelo que faço com os meus sentimentos, mas pelos próprios sentimentos? Por favor! Não posso ser responsável por isso. Sinto como sinto, caramba, e essa é a minha verdade e pronto.”

Já alguma vez disse a si próprio alguma versão disto?

No entanto a raça Humana nunca poderá evoluir até vermos o papel que todos desempenhamos na criação das nossas emoções. Por isso, repito: As emoções são escolhidas. A mente decide sentir de determinada maneira. As emoções são um Acto de Vontade.

Mas admito o seguinte: a sua mente faz o que faz tão depressa, que pode parecer que você não tem qualquer controlo sobre as suas emoções. (…) A sua mente fá-lo passar muito rapidamente para uma emoção baseada no pensamento que ela formou. (…)

Dado que isto acontece tão diabolicamente depressa, com a rapidez de um relâmpago, torna-se crucial que saibamos, antecipadamente, a resposta ao que se tornou agora a questão central: O que gera o pensamento que cria a emoção? De onde provém o pensamento?

Se conseguir perceber isso, terá avançado muito no sentido de conseguir mudar o seu pensamento a respeito de alguma coisa. E se conseguir mudar o seu pensamento acerca de alguma coisa, pode criar uma emoção diferente em redor da mesma – que dará origem a uma experiência diferente da mesma. Por muito depressa que a mente funcione, só funciona com os dados com que está a trabalhar. Entra lixo / sai lixo.

BINGO!

(…) Portanto… o que cria um pensamento que cria emoção? De onde vem o pensamento? Vem da sua verdade interior. E de onde provém a sua verdade interior? Provém dos seus dados anteriores. Assim, sabendo isto antecipadamente, podemos mudar um pensamento que provavelmente dará origem a uma emoção inoportuna, antes de ele originar essa emoção?

Provavelmente, não. Talvez, nalguma situação rara, mas na maioria dos casos, provavelmente não. Porque acontece demasiado depressa. Acontece tão irritantemente depressa. Mesmo sabendo antecipadamente a razão por que está a acontecer, não consegue impedi-lo de acontecer antes que você se aperceba. Não a menos que você seja um verdadeiro Mestre (espiritual). (…)

Portanto, qual é o objectivo de tudo isto… qual é a utilidade de discutir isto, explorar tudo isto, examinando-o de todas as maneiras e feitios…? (…)



- MUDANÇA DE PENSAMENTOS E EMOÇÕES - É DEPOIS, NÃO ANTES:


A intenção de tudo o que lhe tenho dito aqui é que, embora você não consiga utiliza-la para controlar antecipadamente os seus pensamentos, tem agora uma ferramenta extraordinária, um dispositivo poderosíssimo, com o qual pode mudar os seus pensamentos após o facto. Na realidade, quase instantaneamente após o facto. E isso é quase tão bom como fazê-lo antecipadamente.

Pense nisso. Se pudesse ter mudado a maior parte dos pensamentos que criaram as emoções negativas que teve nos últimos vinte anos no espaço de minutos, ou mesmo segundos, depois de as ter, tê-las transformado no acto em algo muito mais positivo e curativo, não teria adorado ser capaz de o fazer? Ou seja, acha que isso teria mudado alguns momentos importantes da sua vida, ou quê…???

Agora pense nisto para o seu futuro – ou mesmo para o momento presente que está a viver agora. Se pudesse transformar agora mesmo emoções negativas em emoções positivas, e todos os dias durante o resto da sua vida – ainda que o fizesse depois de sentir a emoção negativa primeiro – não seria um dom maravilhoso?

Prometi-lhe no início – e falei a sério quando prometi – que, quando tiver terminado, será capaz de transformar o Medo em Entusiasmo, a Preocupação em Admiração, a Expectativa em Antecipação, a Resistência em Aceitação, a Desilusão em Desprendimento, o Enfurecimento em Empenhamento, a Dependência em Preferência, a Exigência em Contentamento, o Julgamento em Observação, a Tristeza em Felicidade, O Pensamento em Presença, a Reacção em Resposta (acção) e um Momento de Agitação num Momento de Paz.





"A Alma é o que vê a verdadeira beleza em tudo mesmo quando a mente o nega. Para veres a beleza de Deus (no UNI-verso, na Natureza, nas Pessoas), terás de estar fora da tua mente e sentir a tua profunda e verdadeira essência."
P. Daniel

 

Não disse que nunca teria medo, que nunca teria preocupação, ou tristeza, ou agitação. Disse que conseguiria mudá-los. E conseguirá. Será capaz de os mudar depressa, Tão depressa como surgem. Pode vê-los emergir, e pode mudá-los tão depressa como aparecem.

Ou pode levar o seu tempo. Pode, como sugere a orientação espiritual Mary O’Malley, olhar apenas para eles com simples curiosidade e observar como é ter essa sensação em particular. Depois, pode conviver com a sua emoção – e a Realidade Distorcida que ela geradurante o tempo que quiser. Tem o controlo total. Pode criar os “efeitos secundários” que quiser. Depois de sentir a primeira vaga de emoção, o modo como quer que ela o afecte depende de si.

A propósito, pode confiar em si a este respeito. Saberá quando estiver “despachado” de uma experiência. Saberá quando o seu período de luto estiver terminado, o seu tempo de raiva tiver passado, o seu véu de lágrimas estiver pronto a ser levantado, o seu medo procurar amainar, a sua infelicidade parecer acabada.

Mais uma vez, você pode decidir se isso será apenas momentos após ser invadido pelo primeiro impulso de energia negativa – ou pode optar por levar semanas, meses ou anos. (Todos nós conhecemos pessoas que se amarguraram durante décadas por um acontecimento do passado.)

Mas agora, pelo menos, você não poderá dizer que não tem controlo sobre essas emoções ou sobre os pensamentos que as criam, que não tem controlo sobre a maneira como experiência a vida, que não tem controlo sobre a realidade na qual se encontra.

(…)






(NOTA: De salientar que isto nada tem a ver com questões de racionalidade mas sim com transformação de perspectivas, pensamentos e sentimentos, com a capacidade de transformar pensamentos e sentimentos negativos em pensamentos e sentimentos positivos.)



- PRESTE ATENÇÃO AO MOMENTO:

(Será colocado na Parte 2)



- DE ONDE PROVÉM A NOSSA REALIDADE?:


(…) Muitas pessoas pensam que “você criar a sua própria realidade” é uma doutrina espiritual. No entanto, esta actividade de criar a sua própria realidade não é algo que seja feito ao nível que as pessoas consideram como espiritual. É feito a nível psicológico. É uma função da mente. Tem a ver com a Mecânica da Mente.

Agora que você entende exactamente como isto acontece, conseguirá fazê-lo acontecer. Quando quiser. E então… será livre. Livre do tumulto emocional, livre da angústia e frustração e ansiedade e medo – as emoções inoportunas que tantas vezes acompanham mudanças indesejadas e rupturas na vida. (…)

… estava a fazer a pergunta fundamental de toda a vida e sobre todas as mudanças que ocorrem dentro dela. O que vai fazer disso?
Esta é a inquirição da vida sempre que alguma coisa acontece no exterior da nossa mente. Sempre que ocorre qualquer acontecimento. Sempre que qualquer coisa piora. Seja o que for. Não importa. Pode ser um familiar que morre. Pode ser ter perdido os óculos. Pode ser o seu cônjuge estar mal-disposto. Ou muito bem-disposto. Pode ser você ter acabado de ser despedido. Ou acabar de ser contratado. A pergunta da vida é sempre, sempre a mesma:


O QUE VAI FAZER DELA?
A sua resposta cria a sua experiência.


(NOTA: Por outras palavras, outra pergunta equivalente seria “O que o Amor Incondicional faria agora?”)


A maior parte de nós não o vê dessa maneira, mas é exactamente o que passa a cada momento das nossas vidas. Recebemos dados provenientes do mundo exterior e estamos a criar a nossa realidade a partir deles.

Estamos a criar essa realidade literalmente a partir do nada. Estamos a criá-la a partir do pensamento puro, e esse pensamento emerge da verdade que temos em mente. O que nos leva à pergunta lógica seguinte:


DE ONDE PROVÉM ESSA VERDADE?

Primeiro perguntámos, de onde provém a realidade? E a resposta foi: emerge da nossa experiência.
Depois perguntámos, de onde provém a nossa experiência? E a resposta foi: emerge da nossa emoção.
Depois perguntámos, de onde provém a nossa emoção? E a resposta foi: emerge dos nossos pensamento.
Então perguntámos, de onde provém o nosso pensamento? E a resposta foi: emerge da nossa verdade.
Agora perguntámos, de onde provém a nossa verdade? E a resposta foi: emerge dos nossos dados.


E de onde provêm os nossos dados? Bem, são generosamente fornecidos por muitas fontes. Os nossos pais. A nossa família. Os nossos amigos. Os nossos vizinhos. Os nossos professores. Os nossos modelos. A nossa cultura. A nossa religião. Os nossos divertimentos. As nossas brincadeiras. E todos os nossos encontros reais “no terreno” anteriores com a vida – os quais, por sua vez, foram afectados por todos os atrás mencionados.

Então perguntámos… o que estimula, o que causa, o “ressurgimento” de todos esses dados passados na nova consciência? E a resposta é: um Acontecimento. Um caso. Uma ocorrência exterior à sua mente. Todos os eventos evocam Dados Passados.

E ENTÃO perguntamos: O que provoca o Acontecimento? E a resposta é: a Nossa Realidade.

Por outras palavras, uma coisa leva à outra. Ainda por outras palavras, tudo se resume a um círculo.
Está a perceber isto? Aquela linha recta… a Linha da Casualidade?... Aquela linha não é nada recta. É um círculo.

Não existem linhas rectas no Universo. Apenas parecem rectas. Todas as linhas acabam por se curvar sobre si próprias. Alguma vez olhou “até onde a vista alcança”? Está a olhar para o nada! A Terra é curva. Para além do horizonte, curva. Tudo é curvo. O tempo. O espaço. Tudo, não apenas o horizonte. Aquilo a que me estou a referir agora é o que se chama o Horizonte do Acontecimento (Event Horizon).

Ok, eis novamente a nossa Linha da Casualidade:

Acontecimento + dados + verdade + pensamento + emoção = experiência = realidade

Agora, na sua imaginação, dobre essa linha de modo a que os dois extremos se toquem por trás, como a correia de um relógio. Então verá a verdade. Os Acontecimentos tocam as Realidades, que tocam os Acontecimentos que tocam as Realidades que… Encontram-se topo a topo. (…)

Já consegue ver como é que alguma destas coisas se podiam aplicar a si? Começa a entender como a experiência do que está a acontecer agora mesmo na sua vida podia mudar drasticamente ao compreender – e depois usar – o mecanismo que tenho estado a descrever?

Tudo o que tem a fazer é mudar a sua verdade mais íntima acerca do que está a acontecer. Comece o seu raciocínio num lugar diferente (mudar as perspectivas). (…)

O que cria o seu pensamento é a “verdade” em que você acredita. E o que determina a verdade em que você acredita – Verdade Aparente ou Verdade Imaginada – são os dados anteriores para onde olha. (…)

Durante o processo de criação da verdade (sim, a sua mente cria a verdade, não a observa), a mente recua no tempo para recuperar todos os dados de todos os momentos anteriores que têm a mesma aparência, toque, sabor, som ou cheiro que este momento. Se a sua mente encontrar um momento coincidente, compara as duas informações para ver até que ponto são coincidentes, a seguir adiciona ao momento presente toda a informação do passado que considera relevante, criando assim um novo conjunto de dados que em nada se assemelha aos dados observados originalmente.

Estes dados revistos e complementados têm uma enorme influência na produção daquilo que você designa como a sua “experiência”. A sua “realidade” não é o que está a ver, mas o que pensa que está a ver depois de ter acrescentado dados passados.

(NOTA: Dados estes que podem ser provenientes de dias, meses, anos, décadas atrás, ou até mesmo de vidas passadas - Ler Brian Weiss)

Baseia-se na “verdade” que a sua mente extraiu de Dados Anteriores e exportou para o Momento Presente. É a “realidade” como você a experienciou.

(…)




"Aceite os outros como eles são, acomodando-os no seu coração. Siga o exemplo do oceano que abriga pacificamente todos os seres nas suas águas."
Autor desconhecido



"A vida é como uma longa corrente dourada mergulhada profundamente no oceano, no qual só é possível puxar e examinar um elo de cada vez enquanto os restantes brilham debaixo da superfície."
Yogananda



"Um guerreiro não desiste do que ama, ele encontra o amor naquilo que faz. Ser guerreiro não é exigir perfeição, ou vitória ou invulnerabilidade... ele é sim a vulnerabilidade absoluta. Essa é a verdadeira coragem."
Do filme "Peaceful Warrior"



"As páginas da vida são cheias de surpresas ... Há capítulos de alegrias, mas também de tristezas, há mistérios e fantasias, sofrimentos e decepções, por isso não rasgues páginas, não saltes capítulos, não te apresses em descobrir os mistérios , não percas as esperanças, pois muitos são os finais felizes... E nunca te esqueças : No livro da vida, o autor principal és tu."
Autor desconhecido



… CONTINUA NA PARTE 2 …

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Por Neale Donald Walsh - Do livro “Aproveitar a mudança”
Autor do livro Best-Seller “Conversas com Deus” - www.nealedonaldwalsch.com

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